A tese da conspiração que tramou DSK em Nova York tem dado motivo para muitas linhas de texto e jornalismo de "investigação" que interessou à RTP.
Interessante é que o facto provado de DSK ter "molhado a sopa" numa camareira do Hotel passa ao lado: o que interessa é o que levou ao acontecimento e não o acontecimento em si. O acontecimento não é repugnante nem censurável mas o agente provocador é-o, e isto apesar de DSK ter agido de livre vontade.
As questões que estão em causa, e que viriam certamente à baila se ele fosse de direita, são as seguintes:
- Pode DSK ter colaboradores do sexo feminino a trabalhar à sua volta?
- É DSK -pois praticou sexo não seguro, traiu a mulher e pode colocar a família em risco- um homem íntegro e responsável?
- Pode um homem como este, com desequilíbrios sexuais tão facilmente exploráveis, assumir responsabilidades e agir sem condicionalismos em cargos cujas decisões tenham repercussão sobre uma grande comunidade?
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