Mais um projecto anti-CO2 em cinzas.

O sequestro de pessoas é um crime grave. O sequestro do dióxido de carbono é uma coisa boa e redentora: o dióxido de carbono é malandro e assassino embora seja muito raro e esquivo escondendo-se no meio do O2, Azoto e outros.

Então, tal qual Prof. Pardal dos livros aos quadradinhos, veio uma ideia para uma máquina genial de produzir o Clean Coal. A máquina, sem entrar em detalhes para eu poder registar a patente, funciona assim: mete-se o carvão de um lado (o lado da entrada) e na saída, que tem dois orifícios, desponta alegre a energia limpinha de um lado e, do outro, o carvão sequestrado às barras e pintado de verde para fazer estilo.

A ideia pintava verde e vai daí toca de implementar. Os resultados são estes:

Turn on your television in the United States and tune to just about any newscast, and you are almost sure to encounter an industry-sponsored ad touting the benefits of "clean coal." And yet the reality of clean coal continues to recede. The latest reverse was the decision last month by an Illinois utility, Ameren, to pull out of the major U.S. demonstration project, dubbed FutureGen 2.0. The retreat by Ameren, which was to host the project at an oid oil-fired plant, leaves us awaiting word from partners Babcock & Wilcox and Air Liquide as to whether they will proceed with the project, with DOE.

Mas, se a coisa não é boa, parece que o dinheiro do projecto foi bem queimado e do respectivo CO2 ninguém sabe o paradeiro:

Another cloud hanging over FutureGen is the scarcity of detailed reporting from the one major oxyfuel test project to have been performed to date, at Vattenfall's Schwarze Pumpe plant in eastern Germany. Vattenfall's reticence suggests either that the plant has not been a resounding success, or that European utilities have generally lost confidence in the clean coal vision. Another major demonstration project, slated for Scottish Power's Longannetcoal station, also is teetering.