A jornalista palpita;
Turistas palpitam;
Fieis palpitam;
.... todos dão os seus palpites. O próximo tem que ser africano, tem que ser norte-americano, deve ser sul-americano, não pode ser italiano, não pode ser europeu, tem que ser mais novo, etc.
A eleição do Papa não vai por palpites. O Papa é eleito por uma elite de clérigos com muitos anos de experiência, com profundo conhecimento da Igreja e dos seus pares e elegem um entre os seus. Mais igualdade não é possível.
Assim devia ser também numa democracia. Se assim fosse a Democracia não estaria moribunda, não mataria os seus filhos mais indefesos, não induziria a sua população a desperdiçar a sua vida a correr atrás de plasmas, automóveis de luxo, férias exóticas, sexo pelo prazer descomprometido e inutilidades egoístas que nos destroem por dentro.
A democracia é um desastre: basta um bom almoço bem regado com vinho tinto ou branco para mudar um voto e eleger um charlatão.
1 comentário:
Dois dos cardeais africanos elegíveis e "considerados" favoritos, o nigeriano Arenze e o ganês Turkson, são bastante conservadores. O primeiro é completamente anti-aborto e o segundo já veio afirmar publicamente que é impossível haver um diálogo com o islão.
Muita gente prefere acreditar no mito de que os não-europeus são naturalmente mais "abertos" e "modernos". Não sei porquê.
A mim não me importa se o próximo Papa é preto, com os olhos em bico ou latino-americano desde que seja um fiel guardião da Tradição bimilenar da Igreja e pelo menos tão conservador e racional como o Papa Bento XVI.
Enviar um comentário