O Ex-Meritíssimo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça conhecido por ter ajudado à conversão de um volumoso processo, envolvendo um conhecido artista da política, num Origami Japonês de fino mau gosto reformou-se e foi para as beiras tentar aprender "a podar": a tesoura de poda é decididamente mais complexa de manejar que a tesoura de trabalhos manuais.
A Meritíssima Cândida Almeida, suspeita por "fugas de informação" que ocorreram na sua tasca soube, sem fugas de informação quase de certeza, que o seu processo ia ter o mesmo destino que muitos que lhe passaram pelas mãos: o arquivamento. Contente deu uma palestra a quem teve paciência para a ouvir (e foram poucos) a falar dos "valores de Abril" e para "termos cuidado" e não desprezarmos os políticos.
Vivendo das "conquistas de Abril" que a eles chegaram de forma generosa -propriedades muitas, carros dos melhores, fundações bastantes, reformas generosas, mordomias do Estado vitalícias e incontáveis, segurança pessoal dia e noite, apaparicamentos pela imprensa e TV- várias personalidades deram uma aula magna ou conclave do ranço capitaneada pelo professor vitalício: Mário Soares. Estes filhos da nação, que a tornaram no que ela agora é, sentem-se não só donos dos seus bens mas de tudo o que à volta deles gira e especialmente a "Democracia". A motivação é clara e a mesma de sempre: "o povo, a dignidade, os cortes, o sofrimento, a espiral". Os cortes são sempre mal vistos especialmente por quem se habituou a vida de marajá: "os valores de Abril" para eles são bem palpáveis.
Ontem houve manifestações. Os jornalistas, talvez com cefaleias das alturas, não tiraram uma única imagem panorâmica. Tudo filmado ao nível baixo a que nos acostumem em cada artigo, cada peça, cada reportagem e cada notícia. Podiam filmar em giratório que a malta apreciava a "cantiga para o boi dormir".
1 comentário:
Democracia? Querer derrubar um governo eleito com maioria absoluta para 4 anos é democracia?Só se for em Cuba ou na Coreia do Norte. Estes fulanos estão tão desesperados por poder que até perdem a noção da realidade e do ridículo.
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