Já passei por algumas salas de professores. Não gostei! Quase nunca ouvi ou aprendi nada de novo. Notava uma enorme apatia: por entre queixas e desculpas do "ambiente familiar" dos alunos era quase tudo tolerado.
Hoje percebi como uma actividade nobre -a do ensino- pode ser prejudicada pelos agentes principais: os professores que seguem os sindicatos que tudo contestam e nada criam. Escolas com mais baixas classificações na ranking foram as que mais greves fizeram. As escolas com as lideranças mais frágeis e desinteressadas foram as que menos cumpriram. Os alunos são apenas uma razão para estar e não actuar: são as notas que não se dão, são os exames que não se fazem é a doutrinação a que são sujeitos para explicar as "lutas" dos professores. Como marca fica um tremendo mau exemplo para os jovens: entregar os trabalhos a tempo e horas, estudar para os exames e cumprir prazos e horários não vale nada. Respeitar o superior Professor não se justifica se o Professor não respeita as obrigações mínimas.
Passados os tempos em que se iam estendendo o número de anos que um aluno era obrigado a passar na Escola, as turmas eram reduzidas, os ensinos especiais apareciam, os projectos educativos pulavam, os cursos de formação profissional se multiplicavam e as novas oportunidades ofereciam um diploma em três tempos, chegam os tempos em que a população escolar vai definhando ano após ano e o número de horas para dar se reduz a um ritmo alucinante.
Algo vai ter que mudar! Chega de fazer gato-sapato de jovens e dos respectivos pais. Uma das primeiras coisas será acabar com o monopólio do Estado na Educação. Dar oportunidade -não só aos filhos dos predilectos e políticos da nação que nos impingem esta desgraça estalinista com o perfume de "Escola Pública"- de poderem optar por uma escola que respeite, se dê ao respeito e cumpra a sua função: ensinar, exigir e cumprir.
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