maio 30, 2010

Tragicomédia


Não fosse trágico e seria uma grande comédia a visita e assinatura de acordos de cooperação do nosso PM com a Venezuela da oligarquia Chavista.

A economia venezuelana teve uma contracção de mais de 5% no último ano, os cortes de energia eléctrica estendem-se por várias horas por dia, empresas e quintas produtivas são sistematicamente expropriadas, há um grave desabastecimento, a corrupção das elites do poder e da polícia é esmagadora e a insegurança é total. Os salários têm sido comidos com uma inflação que se aproxima dos 30% e apenas os militares cubanos e venezuelanos mantêm o poder de compra com aumentos de privilégio.

Os mais de 60 000 colonizadores cubanos, quais carraças nos cães, sangram o orçamento bolivariano sem qualquer vergonha.

O investimento estrangeiro em Venezuela reduziu-se a quase 0 (zero). Arriscar em Venezuela é pior que apostar todas as economias no Euromilhões. Todo este foguetório de assinaturas de acordos de cooperação são o dia a dia em Miraflores: todos têm sido um rotundo fracasso. Fábricas que necessitam de bens importados estão paralisadas por falta de divisas e o dólar no mercado negro está ao dobro ou triplo do câmbio oficial. Este é o sinal de uma economia doente e à beira do colapso.

À mesa oficial onde se assinaram os acordos estavam uma série de ministros ligados ao tráfico de droga e à colaboração com as guerrilhas latino-americanas e a ETA. Espero que venham a ser julgados mais tarde ou mais cedo por isto e por traição à pátria que também é minha.

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