setembro 02, 2010

Franklim Brito


Não passou nas notícias -como passaram com grande comoção a repatriação de delinquentes- a morte de Franklin Brito em Venezuela. Como muitos outros produtores agro-pecuários viu as suas propriedades expropriadas ou seja ser-lhe negado o trabalho para angariar o seu sustento e o sustento indirecto de muitos venezuelanos. Não contentes com o abuso prenderam-no e torturaram-no até lhe tirar a vida já que a dignidade não se lhe pode tirar.

As propriedades expropriadas, "que agora são de todos, do povo", nada ou quase nada produzem ou estão nas mãos dos abençoados do regime.

O artífice desta malfeitoria prossegue uma política que até Lenine percebeu que não funcionava: perseguir e extorsionar quem produz riqueza e promover delinquentes e parasitas que consomem todos os recursos de uma nação incluindo a vida de 200 000 compatriotas: mais que as vítimas directas da Guerra do Iraque e do Koweit juntas.

Como tinha antecipado anteriormente a cartilha de racionamento está mesmo a chegar. Este é o caminho da escravidão mas também um episódio -mais um- que mostra a hipocrisia da comunidade internacional perante as arbitrariedades da quadrilha organizada que se apoderou de muitos países latino-americanos.

Foto do Blog de Martha Colmenares

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