julho 26, 2011

Porreirismo Norueguês

Um maluquinho, que explodiu uma bomba junto a instalações do governo Norueguês e foi atirar a matar (muitos) nos participantes de uma reunião partidária com o mesmo à vontade que aos bonecos da barraquinha de feira, está excitar os média idealistas.

As televisões vasculham a multidão norueguesa para tirar umas imagens de alguém que não seja louro, que não tenha o cabelo liso, que o tom da pele seja um pouquinho mais escuro que a média, que use um lenço a tapar o cabelo que testemunhe ser emigrante e bem recebido por aquelas terras de Adão antes da maça e da Eva. Aqui e ali um episódio  com cheirinho de cozinhado, como o caso de uma adolescente lourinha e branquinha a tentar ajeitar ao colo um bébé entre o branco e o cor de chocolate com o cabelito frisado. 

Aquela sociedade ideal de paz e harmonia, de riqueza (petróleo em grande parte), de convivência impecável e tolerância irrepreensível entre comunidades do Afeganistão à Terra do Fogo, foi de repente vandalizada. As gentes e os governantes (trabalhistas) são modelos de honestidade sem par na Europa, coração infinito, amigos da paz na Terra e progressistas sem igual.

Uns já pedem a condenação do maluquinho por genocídio, por crimes contra a humanidade, etc e outros são pela vigilância e controlo dos media de direita ou antes dos que não são de esquerda.

Na verdade há um historial bem negro, tensões e anti-semitismo (apoiado pelo governo trabalhista) na sociedade norueguesa que não saltam os muros de tanto bonzismo e boa imprensa.
  • A Noruega tem um passado bem negro desde o tempo do nazismo. Os judeus que por lá viviam no tempo da ocupação Nazi foram vítimas de perseguição metódica.
  • Um político trabalhista com responsabilidades governativas confessou, em 2008, desejar que a ONU atacasse Israel com mísseis de precisão. Um membro do Partido Trabalhista negou o Holocausto. Membros do partido trabalhista tem participado em Manifs contra Israel onde se exibem slogans "Morte aos Judeus". Outros "intelectuais" afirmam que o Judaísmo é uma religião de guerra, que os judeus são nazis e não reconhecem o Estado de Israel.
  • A vida de um estudante judeu na Noruega é um pesadelo.
  • A liberdade de imprensa deixa a desejar e académicos simpatizantes com Israel tem sido impedidos de discursarem nas Universidades Norueguesas.
  • Em 2009 manifs em Oslo contra Israel foram pouco pacíficas e causaram extensivos estragos na cidade.
  • Cresce uma repulsa às comunidades emigrantes. Nos últimos cinco anos os casos de violação de raparigas adolescentes tem subido notoriamente e são protagonizados por indivíduos das comunidades emigrantes orientais.
Curiosamente terroristas com largas dezenas de mortos como os montoneros na Argentina, centenas de mortos como a ETA em Espanha, milhares de mortos como em alguns países da América latina estão agora no poder. São muito ajuizados e não foram nem nunca serão julgados: antes pelo contrário julgam agora aqueles que tentaram na altura limitar a sua acção predatória de vidas humanas.

Mas não incomodam a "boa imprensa" se calhar porque o país em que viviam não era tão perfeito como a Noruega. Logo veremos se este (ou estes) novos terroristas não seguirão mesmo caminho.




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