A esquerda lançou mais um anátema formidável, um auto-de fé numa fogueira que não se extingue, uma noite, duas, três noites ... de cristal seguidas de mais se necessário, dias de pavor sem fim e apedrejamento com berlindes do meu tempo de escola para a vítima morrer lentamente. Os males da nação cevam-se num só homem... pequenino por sinal e sem verrugas ao contrário do maldito Azaña.
Um Jornalista na Madeira -o mesmo que guiava sem parar entre a morgue no Aeroporto e os amontoados de entulho das derrocadas no Funchal com esperança de encontrar com alegria mais um cadáver- percorre os recantos da Ilha. Encontra muros para nada vedar, beirais onde não chove, Museus demasiado grandes, zonas industriais ainda sem ninguém, marina sem barcos, heliportos. Coitado! Não viu o aeroporto de Beja, a Marina da Expo, as Estações de Comboio megalómanas no meio de nada, as zonas industriais vazias do continente, as auto-estradas vazias.
Como pode um homem que não veste Armani, que não se tenta apoderar de uma TV, que não manda polícias preventivamente ao sindicato, que não tirou o Curso por decreto, que não enriqueceu com a política, que não tem futebolista para tomar café de meio milhão atrever-se a fazer o mesmo que os do "Contenente"?
Como se atreveu a ocultar gasto sem usar Empresas públicas, Parcerias PP, Metros, Transtejos, Parque Escolar, Instituto do Desporto, Direcção de Estradas, REN, etc?
A TVI põe em rodapé fixo: "Madeira gasta Milhões" faltando "O "contenente" em Bancarrota por centenas de biliões"
Saltam os carteiristas do Metro, os assaltantes do Banco, os larápios de Restaurante, o indigente intelectual em BMW série 7, os chulos, as revistas que não vejo serem compradas, a Rainha de Inglaterra abre os olhos, o Jornal e a TV subsidiada agitam-se e os estafadores do erário público destes últimos anos saltam indignados e ofendidos: