janeiro 02, 2012

Racismo da Dilma

... em concurso públicos a competência não conta. Basta o estatuto manhoso de afrodescendente para ultrapassar pela esquerda seja quem for.

Numa mesma rua de um mesmo bairro pobre, dois vizinhos, estudantes da mesma escola pública, com os mesmos mal remunerados professores, jogando futebol descalços com a mesma bola de meia prestam exame vestibular e tiram as mesmas notas. Por ser negro um consegue aprovação pela lei de cotas. O outro, por ser branco, não se classifica. Isso é discriminação racial. Não acontece? Acontece até pior. Escreveu-me outro dia um leitor relatando o caso de um vestibular para disputadíssimo curso. Havia 40 vagas ao todo. O último classificado pelas cotas fora o 142º lugar. O candidato que se classificou em 41º lugar ficou fora. De que modo isso serve à justiça? Ainda se poderia, com um senso bem elástico sobre o que seja justo, tolerar um sistema de cotas para acesso ao ensino superior que ponderasse a condição social num sentido amplo, mas ele envolveria irrealizável trabalho de investigação e classificação. 

2 comentários:

Eduardo Freitas disse...

Dentes atque pedes asinini exordia amoris - Amor de asno entra a coices e dentadas.

Eduardo Freitas disse...

Este link poderá, talvez, ser-lhe interessante: http://espectadorinteressado.blogspot.com/2011/12/nao-discriminacao-e-estupidez.html