Eu estou convencido que um dos problemas da economia nacional são os sindicatos e, principalmente, os comunistas.
Os estivadores do porto de Lisboa esticaram a corda a um ponto de esta estar a partir: temos uma Detroit na foz do Tejo. Esta casta de privilegiados blindou-se: fechados na sua torre de marfim tornaram-se donos e senhores. Não permitiam a entrada de novos trabalhadores, recusavam-se a fazer o trabalho que os novos trabalhadores deviam executar, não queriam cumprir escalas, exigiam o impossível... só queriam governar a empresa. Sequestraram uma importante actividade para a economia sem qualquer rebuço nem arrependimento. Os danos são grandes, os efeitos podem ser duradouros e a recuperação demorar muitos anos: há memória.
A galinha dos ovos de ouro foi morta pela ganância destes sindicatos afectos à CGTP: o sindicalismo obtuso cuja única motivação é proteger determinadas classes, custe o que custar a quem fique fora dele.
Nesta autofagia demencial estão à beira do despedimento colectivo: tudo fizeram para o conseguir e conseguiram.
Ronald Regan acabou com a arrogância da indispensabilidade que cobria os aparentemente intocáveis controladores aéreos: despediu a casta que sequestrava os EUA. Thatcher encontrou um país falido e enfrentou os poderosos sindicatos comunistas do carvão e venceu!
3 comentários:
Mas afinal de contas o que é que os estivadores reinvindicam? Eu ainda não entendi as exigências.
Confesso que não estou a par do assunto, mas não é suposto a geringonça estar a funcionar??
Aparentemente querem ser eles a decidir quem ingressa na profissão, querem ser eles a fazer as escalas de pessoal e querem ser eles a tomar as decisões estratégicas das empresas.
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