agosto 03, 2016

Costa transforma petas do 1 de Abril em realidade

Primeiro pensei que fosse uma brincadeira da Silly season!
Depois que fosse o 1º de Abril.

Afinal nada disso. As novas regras do IMI taxam o Sol ao povo.

Passaram anos a dizer que uma casa ensolarada e arejada era boa para a saúde física e mental. Passaram anos a fazer recomendações para adequar a arquitectura com vista a beneficiar ao máximo da energia solar para poupar em climatização e iluminação.

Agora quem procurou cumprir estas regras básicas, e pagou até um bom preço para as ter um vez que o preço de uma casa já incorpora parte destas "regalias", está sujeito à gula fiscal de um Estado monopolista. Uma dupla tributação na realidade.

A ganância de uma empresa ou de um comerciante rapidamente é suprimida numa economia livre: aparece outro a disputar-lhe os lucros e os preços descem. O Estado não tem competidor: a sua gula e a ganância não conhece limites. O cidadão é um cordeiro de sacrifício e a cada dia que passa menos motivos tem para poupar e, por isso, a taxa de poupança é miserável.

Os argumentos do Secretário de Estado são de jumento.

Quais serão os critérios seguintes? O tipo de tinta? O tipo de janela (madeira, alumínio, PVC)? O conjunto de mesa Vista-Alegre? As casas de banho? Já não há limites a este esbulho! Já não vivemos em Democracia.

Que consequências? Em Marrocos dizem-me que todas as casas parecem por acabar! Qual a razão? Quando estão terminadas pagam impostos elevados.

3 comentários:

Joaquim Pereira disse...

É isso mesmo. Hoje reparei na factura da luz (EDP.). Um espanto, carrega: “Contribuição audiovisual” € 5,50; IVA (6% de € 5,50) € 0,33; Total € 5,83.

Afonso de Portugal disse...

O mais abusrdo é que ter uma casa ensolarada só é vantajoso durante o Inverno... porque no Verão, é um autêntico suplício!

Anónimo disse...

Se este decreto fosse do PSD/CDS era o "fim do mundo". Onde estão as esganiçadas do BE e o PCP? Onde?