Mediante o número incrivelmente elevado centenas de milhares de casais com problemas de fertilidade constatamos que algo de horrível afecta a tão propalada “saúde reprodutiva”. Importa saber as razões profundas desta anormalidade: abortos anteriores, efeitos secundários da contracepção, … etc.
Por outro lado não irão estas práticas médicas de intervenção excessiva dar origem, quando bem sucedidas, a outras pessoas com os mesmos problemas? Ou seja a continuação do desgosto e da desilusão de não poderem procriar. Talvez a opinião da Igreja tenha um suporte lógico bastante mais humano que aquele que lhe atribuem.
Ironicamente bastantes casais rejeitam os filhos que conseguiram conceber abortando-os e são efectivamente auxiliadas pelo Estado neste objectivo. Este não realiza qualquer esforço para os demover e interrompe-se o desenvolvimento de um feto que tantos outros casais desejariam conceber.
A este estado de coisas chamam de progressismo, solidariedade, de igualdade de género e de liberdade mas não passa de uma tremenda hipocrisia e relativismo moral que grassa na nossa sociedade.
Ao visitar o Mosteiro de Arouca o cicerone apresentou-nos logo à entrada um espaço onde estava antigamente instalada uma roda giratória cilíndrica. Qualquer pessoa podia depositar anonimamente um bebé que não queria ou não podia criar: chamavam-lhe a Roda dos Enjeitados (dizem que inventada pelo Papa Inocêncio III mas agora mais higienicamente recriada pela Clínica dos Arcos e afins). Talvez com a mesma atitude pudéssemos salvar muitos milhares de vidas por um preço muito menor que aquele que o Estado empenha na procriação medicamente assistida e no financiamento do aborto e clínicas abortistas.
Também conheço casais que generosamente adoptaram e depois tiveram a felicidade de um filho biológico aparecer sem qualquer ajuda especializada. Um justo prémio sem dúvida.
5 comentários:
Isto pode parecer que não tem nada a ver, mas... gostava de saber a idade do meu amigo ecológico.
Coisas... (parece)
Entrado " entas". Até aparece mentira ...
Se entendo esse 'até parece mentira'...
Mas fiquei na mesma.
QuarEntas? CinqueENTAS? SessENTAS? SetENTAS?
:))))
Faz diferença. O ângulo de visão. Os conceitos. A raíz.
Do pensamento.
Quarentas!! Ainda me vejo sentado na carroça com os pés a arrastar pelo chão e a brincar no campo. Ainda me lembro do cheiro de um caderno pautado novo na Escola primária, ainda ...
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