Valter Lemos, o extraordinário secretário de Estado da Educação e ex-autarca, fez o pleno ontem no JN. Mais 2600 professores vão ser contratados. Não disse quantos saíram pela desilusão que a profissão lhes trouxe. Bem engravatado aparece de novo, 3 folhas adiante, a dizer que o Governo admite contratação directa no seu reino dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (uma espécie de Bantustão). Já preparou tudo para implementar se o próximo Governo quiser: chama-se a isto trabalho de fundo. Mais adiante no artigo vemos que a Fenprof afinal é que quer decidir como vai ser: as Escolas vão ter que negociar com eles pois gostam de mandar naquilo que não lhes pertence. Alguns destes controleiros não dão aulas vai para quase duas décadas mas política isso fazem-na bem.
Outro, da classe dos Secretários de Estado que é um pouco mais excelsa que a dos assessores, recomenda aos proprietários para não dificultarem as expropriações: quer construir uma auto-estrada lá para a Terras Frias a custo de pataco. Claro que os agricultores, gente abandonada à sua sorte, é que tem ceder de borla os únicos bens que tem. O dinheiro poupado é para depois esturrar em Aeroportos, TGVs, Casa da Música, séquitos em viagens ao estrangeiro, etc.
A TVI, do falido grupo PRISA, agora brinda-nos logo de manhã com uma sujeita a sacar cartas, chamar os signos e ler umas baboseiras. Ora vem aí a sorte mas cuidado, vem o azar mas é por pouco tempo e logo depois nem um nem outro. Somando tudo dá 0 (zero) pois a coisa vale menos que papel higiénico de folha única já usado.
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