Sandra nasceu e foi uma alegria para os seus pais. Foi amamentada, foi acarinhada, foi amparada para aprender a caminhar. Cada progresso na caminhada da vida era uma alegria na sua família. Cresceu, foi à Escola e tinha sonhos... muitos sonhos.
Um dia foi abordada por meliantes. Foi espancada, foi torturada e acabou violada. Podiam ir embora e deixá-la viver mas ... não! Passaram com um carro várias vezes por cima do seu corpo. Sandra ainda vivia e eles não suportavam a vida dela. Atearam-lhe fogo para consumir a centelha de vida que restava.
Aconteceu em Espanha. O assassino tinha 14 anos e ficou conhecido por Rafita (cá tivemos o caso parecido da transexual). Agora tem 22anos. Continua na delinquência. Tentou recentemente, sem qualquer discrição e até grande alarido, roubar um carro.A TeleCinco, uma televisão, mandou uma equipa a casa do Rafita. O Rafita disse não saber o que fazia na altura e que sente estigma ao sair à rua (o que não o impede de se fazer notado a roubar o carro). A jornalista, com uma série de primos e familiares do Rafita à volta, ouve os ruídos de uma "família desestruturada" e abunda em descrições do ambiente "desestruturado" e "desfavorecido". Saca a ferros um "pedido de desculpas" à família de Sandra Palo. A reportagem termina numa quase censura "A mãe de Sandra Palo parece não estar disposta a perdoar".
Temos de facto vampiros entre nós: alguns na rua e outros nos mídia. Estes últimos não se orientam por valores nem respeitam a dor das vítimas e famílias: exploram-na como um objecto para colher audiências e ganhar vida profissional.
Que temos nós com isto? Federico Jimenez Losantos é muito claro. Se existisse uma sociedade civil vertebrada retiraria a Publicidade destes canais e eles definhariam. Se existisse um Estado com dignidade retiraria a Licença. Poderia falar da Justiça ... mas não vale a pena.
À mãe de Sandra resta-lhe continuar a ser consumida no fogo que levou o que restava do corpo amassado da filha. A filha, que embalou muitas horas, já partiu e o assassino ainda não cumpriu pena de monta e movimenta-se com toda a liberdade.
Que temos nós com isto? Federico Jimenez Losantos é muito claro. Se existisse uma sociedade civil vertebrada retiraria a Publicidade destes canais e eles definhariam. Se existisse um Estado com dignidade retiraria a Licença. Poderia falar da Justiça ... mas não vale a pena.
À mãe de Sandra resta-lhe continuar a ser consumida no fogo que levou o que restava do corpo amassado da filha. A filha, que embalou muitas horas, já partiu e o assassino ainda não cumpriu pena de monta e movimenta-se com toda a liberdade.
2 comentários:
En España, siempre hay un Juez para una Injusticia (FJL dixit, 11-3-2010, Esradio)
Verdade! Federico sempre implacável e contundente.
Não tenho tempo para ver tudo: gosto do Editorial de César Vidal também.
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