Este combate exige medidas progressistas: mais direitos, mais ajudas e mais liberdade. Proponho as seguintes medidas imediatas contra a hipocrisia reinante:
- Um minuto de silêncio pelo bullying de vez em quando;
- Mais informação e campanhas sobre o bullying bem como métodos para evitar lesões decorrentes do bullying;
- Nenhum miúdo faz bullying por prazer apenas por que se encontra numa situação de grande fragilidade e precisa de ajuda e auto-conforto malhando nos outros;
- Não vale a pena calar o bullying: existe e não é proibindo-o que se acaba com ele;
- As medidas condenatórias causam ainda mais culpabilidade e estigmatizam estes artistas da pancadaria perante a sociedade;
- O bullying sempre existiu; o importante é que se faça em condições de dignidade e não apenas no vão de escada da escola mas sim com acompanhamento médico em todo o campus escolar;
- O miúdo decide, o miúdo bate, outro apanha pela medida grande, os pais da vítima engolem em seco e o Estado só tem que pagar as consequências;
- Todos os miúdos com gosto pelo bullying devem ter consultas obrigatórias depois do Estado pagar os estragos do bullying anterior;
- O bullying tem que ser democrático e não só para os ricos que vão estudar em liceus na Grã-Bretanha e têm direito a bullying de qualidade e com todas as condições;
- O bullying fica despenalizado até aos 14 anos pois a partir dessa idade a vítima é já madura e pode defender-se;
- Os professores e os contínuos (perdão auxiliares de acção educativa) estão obrigados a fazer mais um relatório diário e apresentarem um plano anti-bullying apesar de ter havido grandes progressos nos últimos anos;
- Se as medidas anteriores não funcionarem fica já decidido que foram mal aplicadas ou a dose não foi suficiente pelo que se deve reforçar.
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