Passa amiúde na televisão o emotivo anúncio de mulheres a apelar à vacinação contra o colo do útero e ao rastreio. Falta porém uma informação importantíssima e decerto porque não se enquadra no "progressismo retrogrado" agora quase ditatorial na sociedade.
O cancro do colo do útero é, numa elevadíssima percentagem dos casos, causado por um vírus transmitido por relações sexuais. Portanto a melhor defesa é promover a fidelidade e alertar para os perigos da promiscuidade.
E as razões para esta abordagem são:
- A verdade é um valor fundamental. A ocultação ou denegação da informação é uma falta grave que põe as mulheres em risco. Aliás acho que daqui a uns anos poderão colocar contra o Estado processos como as vítimas do tabaco colocaram às tabaqueiras ;
- Se os homossexuais são alertados contra relações promiscuas também os heterossexuais merecem a mesma atenção;
- A vacina, apresentada como uma solução redentora, não é tão eficaz quanto a fidelidade mútua;
- Os homens e as mulheres irão, com base apenas nesta abordagem de limitação de danos, continuar a infectar outras pessoas mesmo que a vacina ganhe terreno.
1 comentário:
É uma boa aproximação dizer que é mais uma jogada da revolução sexual, não a vacina (que se funcionar é claro que é boa), mas a aposta na vacina em detrimento da promoção da abstinência e da fidelidade conjugal (que obviamente tb combateria outras dst's, e tantos problemas psicosociais...). Existe para o cancro do colo do útero um método de rastreio barato e ~100% eficaz (o Papanicolaou), que se implementado previne as mortes pela doença.
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