A SIC convidou o sábio Miguel Tavares para comentar tudo e mais um par de botas. "Nem Israel nem o Hamas querem a paz". Os "palestinianos" querem um estado e estão amuados. As causas do conflito? Pois segundo a sumidade a morte de três israelitas (crianças mas isso não vem) seguida da de um palestiniano "queimado". O facto dos israelitas serem vítimas de um clima de ódio incutido nos "palestinianos" desde o berço e os autores andarem a monte protegidos pelo hamas e o facto da morte do palestiniano resultar de uma bravata extremamente rara em Israel que levou os autores à prisão, passou-lhe ao lado.
Que "território ocupado"? Território ocupado tem Israel: quase todo e quanto mais dá mais guerra tem. De seguida o "direito ao regresso"! Que direito e que regresso? Quem quis ficou em Israel, quem apostou em sair para regressar depois de aniquilarem Israel perdeu. E esses já morreram há muito tempo. "Campos de refugiados de 64 anos" deve ser delírio de tanto baterem com a testa no chão. Nesse caso de "direito ao regresso" também o teríamos para regressar a Angola, Moçambique, Timor assim como 600 000 israelitas teriam de regressar à Síria, ao Líbano, à Jordânia, ao Egipto de onde foram perseguidos, roubados, mortos e expulsos.
Depois a entrevistadora a falar da desproporção de forças! Este é um problema para Israel não uma vantagem. Se houvesse proporcionalidade em quatro ou cinco dias Israel resolvia o problema como resolveu com vários exércitos que o tentaram aniquilar.
Por falar em desproporção de forças esquecem sempre a célebre localidade chamada Hama onde o velho Afez Assad na Síria localizou opositores que lhe faziam a vida negra. Bombardeou a localidade em 1982 do céu, sem aviso, sem dó nem piedade até não restar pedra. De seguida chamou os buldozers e terraplanou o local e deu sepultura a 20 000 pessoas. Nunca mais se ouviu falar do caso.
3 comentários:
Confesso que considero o discurso da legitimação ineficaz e ultrapassado. A origem das coisas já não interessa. As coisas são como são. Há que construir para o futuro soluções de co-existencia. Israel tem uma responsabilidade acrescida apenas por ser o lado mais inteligente e racional.
Cada palestiniano que tem um emprego minimamente decente em Israel não apoia a guerra.
Será pela valorização económica do Povo palestiniano que Israel logrará a solução. Israel tem que integrar economicamente a sua alemanha de leste. Eventualmente com o apoio internacional. Até porque lhe fica mais barato do que a guerra.
Manter o gueto de Gaza como está é manter o bairro social da ciganada, sem empregos nem perspectivas sérias, de mão estendida à ajuda pública e tempo de sobra para congeminar malandrices - que no caso deles não é assaltar o Pingo Doce, mas cometer atentados terroristas.
Digo eu que, obviamente, não risco nada. Mas como as coisas estão é um beco sem saída.
Esse indivíduo deve ter uma cunha monstruosa, para andar a debitar as suas inanidades, sempre com aquele ar de que todos lhe devem e ninguém lhe paga!
JJ
PS - Citei-o em post recente, sobre a Márcia Rodrigues, aka Mata Hari da Buraca.
Estou de acordo com o Carneiro. A questão é que a "comunidade internacional" apenas despeja dinheiro sobre Gaza e não controla a sua aplicação especialmente na educação onde o ódio é incutido.
Um número significativo de "palestinianos" abandonaria o território se este se tornasse Estado. Muitos habitantes de gaza vão a Israel aos centros comerciais, à praia, de passeio mas falta-lhes a coragem de combater o Hamas.
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