Jordi Pujol, o catalanista emérito com a extraordinária comenda "Muy Honorable" (uma distinção equiparada às usadas pela máfia calabresa quando atribuída por aquelas paragens) que comandou a Catalunha e por isso já tinha estátuas em vida (que saudades do Zelaya na Honduras) caiu em desgraça.
O inventor da frase estafada "ai que a Espanha está-nos a roubar" aproveitou para depositar milhões em paraísos fiscais e não parece só um (paraíso, claro): devem haver vários. Os empresários vão perdendo o medo e revelando a extorsão de que foram alvo pelo "Muy honorable". Já a Evita -quando faltava o dinheiro para luxos- fazia o mesmo: telefonava a empresários a pedir contribuição. Esta ajudita era dada de boa vontade para evitar complicações com o Ministério da Fazenda.
Pois a Argentina (por falar em Evitas), pela explicativa e "muy honorable" voz da TVI, entrou em bancarrota. Não foi por falta de jeito do ministro das finanças e da Kirchner mas por falta de acordo com os credores. O que vale é que o povo já se habituou aos "amigos" que os descamisam e não levam a mal. A esquerda é isto: habituar as pessoas à miséria.
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