Podia ser um slogan da esquerda carunchosa e folclórica. A avaliar pela (pouco credível) informação que se arrasta em rodapés nas TVs, a montanha não podia parir um rato mais minúsculo que aquele a que chegou o grupo de trabalho para abordar a crise de natalidade em Portugal. O estudo desde logo só aborda questões económicas e mesmo aqui nada de jeito.
- O casal pode entregar a declaração de IRS em separado. Um contra senso: devia ser mais favorável apresentar em conjunto. As crianças precisam de famílias fortes, coesas e unidas: fragmentar por razões de impostos é ignóbil.
- Um casal com dois filhos "ganha" no IRS (num caso particular) 600 Euros (10%) relativamente ao que acontece agora. Mais coisa menos coisa é 25 Euros por mês por filho: não dá para renovar a chucha.
- Mais filhos menos se "ganha" por filho. Desvaloriza as famílias maiores logo ... outra aberração.
- O salário pode ser pago em vales sociais, ensino, etc. O Estado a meter a colherada e a tentar instruir as famílias de como administrar os seus rendimentos.
Ter um filho neste estado de coisas significa perder!
Atrevam-se! Uma política fiscal para as pessoas: somos todos iguais. Dividam o rendimento por todos os membros da família.
Mas isto só não basta.
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