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A ditadura do politicamente correto, um dos filhotes mais feios e chatos
da esquerda, acabou com a graça da vida. Seu lema principal é o “não
pode”. Não pode caçoar da obesidade, da miopia, da opção sexual, da
inteligência, da falta dela, da estatura, do cabelo, da careca, da cor,
da etnia, dos trejeitos, do jeito desengonçado, da gagueira, da falta de
habilidade e da idiotice de ninguém. Junto com essa vitimização veio
também o desprezo pela beleza, pela estética, pela arte e pela verdade. O
relativismo agigantou-se e fez uma inversão que jamais poderíamos
esperar ou desejar: o belo tornou-se desprezível e o feio cultuável; a
genialidade é loucura, e a mediocridade é desejável; o esforço é para
idiotas, e o direito imerecido é para todos. Não é preciso ser muito
inteligente para perceber que esse tipo de pensamento é baseado
fundamentalmente em um sentimento torpe: a inveja. Afinal, se não posso
ser belo, desprezarei quem o é e exaltarei meus semelhantes. Se me falta
a genialidade, retratarei os gênios como loucos e diminuirei suas
conquistas. Se criar a verdadeira arte me é impossível, criarei qualquer
lixo e o elevarei ao patamar de obra prima. Isso é o que qualquer
invejoso faz sozinho; o problema é quando muitos invejosos, juntos,
ditam o ambiente cultural de uma nação – em grupo eles se protegem, se
reforçam e ocupam espaços importantes, mudando os critérios de forma a
agradar a si mesmos e a seus pares.
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Flávio Quintela https://maldadedestilada.wordpress.com/page/2/
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