Alberto Gonçalves sobre aquela criatura em repouso atrás de grades: o sítio melhor para homens como ele. Pobres carcereiros!
Vale
a pena falar da inteligência? Não vale. O sr. Lula exprime-se por
grunhidos e algumas sílabas talvez retiradas da língua portuguesa. A
custo, consegue perceber-se o orgulho dele ao confessar que não lê,
alegadamente por ser preguiçoso, provavelmente por ser incapaz. Não
paira ali vestígio de conhecimento, cultura com “m” minúsculo ou sequer a
compreensão de duas ou três informações básicas. O que ali abunda é o
instinto primordial da manha, e o único ponto abonatório é o pormenor,
de resto miraculoso, de a sua sucessora na presidência exibir uma
ignorância superior. O sr. Lula e a dona Dilma não cabem no conceito de homo sapiens
(nem no de “mulher sapiens”, para citar a senhora): somados, os
cérebros de ambos não alcançam a sofisticação de uma sandália.
..
Vale
a pena falar do carácter? Não vale. Temos por exemplo a ocasião em que,
às gargalhadas, o sr. Lula lembrou os exageros que, nos anos prévios ao
Planalto, espalhava no estrangeiro a propósito da quantidade de
crianças famintas no Brasil, cuja realidade ignorava com genuíno
desprezo. Ou a ocasião em que, diante das câmaras, descreveu os planos –
consumados – para tomar o Estado de assalto. Ou a ocasião, recente, em
que se serviu da mulher morta para exaltar a sua pessoa, e em que se
serviu dos devotos para exaltar a polícia. Antes de perder os dedos, o
sr. Lula perdeu a vergonha.
Vale a pena falar da lucidez? Não
vale. Algures no seu deplorável caminho, o sr. Lula desatou a acreditar
no “mito” que oportunistas ou doidos varridos garantiam que ele era.
Mesmo descontadas as comparações com Jesus Cristo, são incontáveis os
momentos registados em que o espécime não se distingue da vítima de
possessão média. O apogeu desta curiosa demência foi atingido na
lendária “missa” que precedeu a prisão: “Já não sou um ser humano. Sou
uma ideia.”, proclamou, agora sem se rir. É deste material que se fazem
boa parte das calamidades históricas.
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