Percebo "as lutas" dos professores mas duvido de quem os representa. O dirigente do STOP andou pelo bloco e outros grupinhos que, invariavelmente, são barrigas de aluguer para gerar a miséria de milhões.
A luta pela escola pública resume-se neste sindicalismo a "valorização", "progressão" e aumento de salários.. tudo o resto é esquecido.
- O clima de insurreição nas salas de aula, a falta de respeito aos professores e funcionários, o vandalismo, os palavrões, as drogas ... tudo sai gratuito em sala de aula.
- A falta de exigência aos alunos. Da sociologia escolar tiraram-se as palavras reprovação, negativas, mau aluno por serem traumatizantes. Reprovar agora é impossível!
- Os alunos transitam de ano sem conhecimentos suficientes e concluem o liceu com competências que não excedem os da quarta classe de há 50 anos.
- A "pornografia" dos quadros interativos, tablets e computadores que substituem o desenvolvimento de um raciocinio estruturado, a capacidade de analisar um problema e elaborar uma solução.
- A transmissão da inveja, desprezo e ódio por quem singrou na vida e agora "é rico" em vez de valorizar o trabalho, as ideias e a capacidade de empreender.
- A fraude nos testes, o facilitismo nas matérias, os testes resolvidos ... o vício do ver a resolução e não o de chegar a uma solução com esforço e perseverança.
- A substituição da Matemática, da Física e das Ciências por Sociologias, Cidadanias, etc que não passam de um contágio de aberrações geradas em sociedades profundamente doentes, carentes de valores e amolecidas por um certo bem estar temporário que está a acabar.
- A bebedeira dos indicadores e índices tornam a escola uma peregrinação obrigatória e dolorosa a muitos jovens: jovens esses com capacidades inatas para profissões que não exigem uma escolaridade elevada mas antes ensino profissional de qualidade.
Há jovens que sobrevivem a estes delirios mas, esses, saem do país à procura de oportunidades mal terminam os seus cursos superiores.
1 comentário:
Claro e Bom
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