O aborto, ao distinguir por semanas o direito a viver ou não à vontade de outro, diminui o valor da vida humana . A dessacralização da vida, dando-lhe um valor relativo, tem consequências. Qualquer ser humano, independentemente da idade, torna-se um empecilho se não servir a outro mais forte. O aumento dos abusos sobre as crianças, e de crianças sobre crianças, é consequência directa desta dessacralização.
Para combater estes abusos legisla-se mais, agravam-se penas, informa-se mais, “programa-se” mais, criam disciplinas novas, vigia-se mais (na escola, infantários, com assistentes sociais) consciencializa-se mais, educa-se mais, palavreia-se mais, mas… não resulta. Os abusados vão por sua vez abusar.
O que falha realmente? Acarinhar a família verdadeira e estável –pai e mãe, avós- onde as crianças são de facto geradas e educadas, onde são incutidos valores, onde encontram uma âncora permanente, onde desenvolvem confiança e responsabilidade para a vida adulta.
Inglaterra é um case study da situação calamitosa a que chegou a juventude apesar de todas as “modernidades” introduzidas.
Nos Estados Unidos, Espanha e muitos outros países o aborto começa a ser visto com outros olhos. Percebe-se que ele não é solução para os problemas sociais, para livrar alguém da pobreza, para tornar as pessoas mais felizes e solidárias! Antes pelo contrário!
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