novembro 27, 2011

Fraude ... dizemos nós. ClimateGate 2.0

Há já alguns anos um cientista fazia furor com o transístor orgânico. O problema era que ninguém conseguia reproduzir as descobertas de Jan Hendrick Schon e isto é fundamental em ciência: reproduzir uma experiência e obter os mesmos resultados. A visualização das figuras à lupa mostraram que os gráficos eram todos cópias uns dos outros e tinham inconsistências. Schon passou a ser suspeito, foi investigado e abandonou a investigação por fraude.

O Psicólogo holandês Diederik Stapel da Tilburg University recentemente foi investigado. Ligado às dietas vegetarianas estava obcecado em provar que quem comia carne era mais agressivo. Muitos estudantes que com ele trabalhavam nunca participaram nos inquéritos de onde provinham os dados. O Dr Diederik Stapel tinha sempre a palavra final. A dúvida assaltou os investigadores. Recentemente o Dr Stapel admitiu fraude: tinha inventado os dados.

O Dr. Alfred Kinsey usou amostras enviesadas, recolhidas em grande parte com cadastrados e com pagamentos a figurantes para terem relações sexuais com crianças, para desenvolver investigação em sexologia. Os resultados ainda não estão completamente desacreditados cientificamente mas o desastre social a que conduziram, primeiro na América e depois no resto do Mundo, fez o seu caminho. Os resultados estão à vista.

O ClimateGate 2.0 aponta na mesma direcção. Os dados experimentais que sustentam o aquecimento global são mantidos em segredo e os seus guardiões resistem de forma colossal e inusitada ao escrutínio de outros investigadores. Os recentes E-Mails, mostrando que estes investigadores estão mais interessados em política e perseguição aos colegas que deles discordam que em rebater os críticos,  podem ser o princípio do fim de uma fraude. Pode demorar algum tempo uma vez que os interesses económicos atolam milhares de almas mas, tal como a investigação de Lysenko, poderá cair na história negra da ciência. Ou talvez não.....

Sem comentários: