novembro 08, 2011

Os distúrbios de Londres

Já lá vai muito tempo.

Sabia-se que eram jovens ociosos com um apetite glutão pela violência. Combinaram as desordens e o vandalismo com caros e sofisticados telemóveis. Não sofriam de fome (não roubaram muita comida): muitos provinham de famílias com generosos subsídios sociais e outros de famílias economicamente muito desafogadas.  Os discursos do engano apareceram culpando o modelo económico, os grandes bancos, os grandes lucros, a ausência de oportunidades, etc mas ... não é isto.

Agora está claro. Os meliantes presos que agora enfrentam a Justiça surpreendem os próprios Juízes pelo perfil comum: foram criados e educados em famílias monoparentais ou provinham de lares desestruturados. Das dezenas de menores interrogados apenas um pai apareceu em tribunal.

A política de desprezo pela família -divórcio fácil, os generosos subsídios a famílias  monoparentais que incentivam o rompimento fácil das relações, a bonomia ou até a vaidade da condição de mãe solteira, as "novas formas de família", o cultivo da superficialidade nas relações bem inculcado pelas novelas e reality shows, a destruição da autoridade parental, a tolerância aos abusos sobre os professores e autoridades, o desprezo pela vida no aborto- criou monstros. Muitos pais são agora e cada vez mais uns monstros e os filhos seguem as pisadas.

Sem referências familiares, com o sustento garantido, sem castigos nem controlo ou disciplina familiar e com umas palmadinhas desculpabilizantes nas costas, estes monstrinhos vão repetir.  Os políticos esses fazem vista grossa e gastam o dinheiro dos contribuintes a financiar os progressismos que lhe passam nos arrebatamentos eleitorais e que cumprem para gáudio dos inúteis. Isto não é só falta de visão! É um programa político bem estruturado.

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