julho 18, 2012

A César o que é de César

Pelos anos 30, quando o comunismo infiltrava instituições nos Estados Unidos (o senador McCarthy teve infelizmente pouco sucesso e acabou covardemente perseguido), aconteceu um fenómeno interessante: cerca de 1000 comunistas tornaram-se padres católicos.

Pela América latina desenvolveu-se a "Teologia da Libertação" e naturalmente deu em absolutamente nada: era um apêndice comunista que tolerava o intolerável ao homem.

O Presidente Lugo, ex-bispo deplorável e marxista, chegou a presidente e aproveitou para apoiar um bando de assassinos. Acabou, felizmente, destituído.


Nós por aqui temos o bispo Januário! Fiquei estupefacto com as atoardas populistas anacletas que o bispo bolsou. E o bispo podia repensar o seu acto e a alarvidade que cometeu mas parece que o arrependimento ainda não chegou. Tem tempo até à hora da morte.

Em Cuba a Igreja tem tido atitudes quase deploráveis perante a imensa pobreza de todo um Povo e a repressão e tortura a que está sujeita a oposição pelo regime anacleto.

O bispo não se comportou dignamente como exige o cargo militar, que aliás usufrui com assinalável salário, desrespeitando o poder político a que as forças armadas estão sujeitas. O bispo ainda violou um dos mandamentos fundamentais do cristão: não levantar falsos testemunhos. Lançou acusações   graves e infundadas escusando-se a justificá-las com uma superioridade e sobranceria que devia ser justificação para responder pelos seus actos.

O bispo ofendeu as forças armadas e a Igreja: não sei se é prelado ou se é político. Destruiu e não construiu: envergonhou-me. Um bispo com esta linguagem e discurso mete medo: está ao nível de Chavez em Venezuela.

Salvo o erro, S. Francisco de Assis, ficou imensamente indignado quando, entre os seus, circularam boatos caluniadores e fez um discurso que ficou na memória dos que o ouviram.


Don Januário devia tornar-se mais genuíno e mostrar a sua verdadeira vocação: despir a batina e vir para a política anacleta. Colocar-se em píncaros, enxovalhando a torto e a direito, não é digno de um Bispo nem justifica os proventos do cargo.

Ontem, na China onde os pobres são todos menos 10% da população, um Bispo recusou obediência a Pekin e manifestou a fidelidade ao Vaticano: foi preso para ser interrogado. Don Januário, no seu conforto e segurança económica e física, devia pensar nisto!

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