Oscar Niemeyer morreu. Confesso que não tinha grande admiração por ele! Acho que muitos arquitectos vivem de prebendas do poder político que lhes põe nas mãos dinheiro para esbanjarem em monstros vaidades pessoais e socialmente irresponsáveis: porventura agradáveis ao olhar mas de utilidade duvidosa. É isso que penso do falecido: não teria a projecção e as oportunidades que teve não fosse a sua ideologia.
Na fatalidade cretina das TVs Niemeyer descobriu "as injustiças": digamos uma coisa sublime e rara. A trilogia é complementada com a "luta contra a ditadura" e o "exílio". Em cima deste tríptico deleita-se o olhar dos ignorantes e as baboseiras do jornalismo obtuso.
Não sendo vesgo "e preferindo as linhas curvas" vejo que Oscar nunca viu nada além do Brasil e no Brasil não viu o terrorismo comunista que banhou de sangue o país pelas mãos colaboracionistas de Dilma a mando de Cuba e da URSS. Felizmente os militares travaram o banho de sangue por muitos e bons anos. Marighela, que esfacelou a coronhadas a cabeça de um militar amarrado de pés e mãos, foi recentemente elevado ao altar de Dilma e Óscar nada disse. Religiosos, que denunciaram as atrocidades dos comunistas no Brasil, estão hoje a contas com a "Comissão de Verdade e Justiça" de Dilma e Lula: Óscar nunca denunciou.
Óscar podia ter partido para países de Leste mas preferiu Paris onde, tão perto do Muro da Vergonha, não viu "injustiças" e foi governando a sua vidinha longe dos locais sagrados da execução do seu ideário. Aliás em 1963 recebeu em Moscovo o Prémio Lenine da Paz, fez vista grossa a Soljenitsin e nunca esqueceu de fazer grossos elogios a Getúlio Vargas.
Tendo casado com a secretária fez um único favor conhecido aos mais pobres que ele e ao abocanhar 5 Milhões do prédio do TSE em Brasília (que custou 328 Milhões) também: Óscar era o dono e monopolista de Brasília. Brasília é aliás todo o derramar de uma escola de arquitectura socialista soviética. Aqui fica um excerto de Percival Pugina que explica como a pobreza do Brasil não é de facto alheia a Óscares:
Aliás, ocupamos a 61ª posição no ranking mundial do acesso a saneamento básico. Pelo viés oposto, quando vou a Brasília, vejo, nos palácios ali construídos com dinheiro do orçamento da União, luxos e esplendores de desfile de escola de samba. O mais recente é o do TSE. São 115 mil metros quadrados de puro requinte, orçado em R$ 328 milhões (com essa grana se constroem 15 mil casas populares!). E só o escritório do comunista Oscar Niemayer abocanha R$ 5 milhões, graças ao monopólio de projetos que estabeleceu sobre a Capital Federal.
Niemeyer é apenas mais um Hobsbwan, um Saramago, um Jean Paul Sartre: castrados pelo marxismo que os tolheu para sempre, alheados do sofrimento e pobreza dos seus santuários e no geral a tudo o que passa da caneta e do discurso.
Óscar merece a alcunha de o "Pai dos pobres" dada a Getúlio no real sentido da frase: sem ele haveria menos.
Óscar merece a alcunha de o "Pai dos pobres" dada a Getúlio no real sentido da frase: sem ele haveria menos.
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