dezembro 29, 2012

O Rei Artur e as festas do Barrete Encarnado

Artur Baptista (com p) da Silva fez as delícias da malta dos blogs e muita outra. Uma carinha de anjo, um curriculum inventado, uma lábia que desafia Vale e Azevedo e um discurso largamente "encornado" das manchetes pífias da comunicação social lusa foi adoptado por quem o criou: cá se fazem cá se pagam.

Um palavreado de facilitismo, umas debitadelas de bom coração, uma pitada de "sensibilidade social", uma sucessiva amplificação com realimentação positiva e o Artur cozinhou a sopa de pedra que todos na esquerda embarretaram e apreciaram mesmo sendo apenas água fervida. Os problemas graves resolvem-se sempre com soluções simples, sem privações, sem sacrifícios e sem trabalho: basta a boa vontade da malta com preocupações de "justiça social" e "políticas de crescimento".

O jornalismo, que já critiquei várias vezes aqui, provou tudo o que eu disse dele: sectário, superficial, inútil, tendencioso e com pouca vontade de trabalhar factos, debater, analisar e comparar propostas de resolução dos sucessivos problemas que o país vinha e vem enfrentando. Vive duma fotografia de apedrejadores, dos petardos, das manifs da mesma meia dúzia de energúmenos, das greves e de todas as ocorrências irrelevantes que servem a agenda ideológica.

Mas a "coboiada" continua com sucessivas audições de Vale e Azevedo e outros que tais: não informa, desinforma. Não tarda teremos entrevistas ao Rei Artur.


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