A ser verdade o que se diz Rui Nabeiro seria um homem digno, de família e sensível a causas sociais: ainda bem. Admiro o seu trajecto: fez uma coisa que eu não fui capaz de fazer. Um pesar pela perda do empresário o qual devia ser dado como exemplo de um homem que, pelo trabalho, singrou na vida e melhorou a vida de tantos. Não teria este trajecto se tivesse atravessado ou dado atenção à qualidade da escola pública actual: adversa ao lucro, ao empreendedorismo e aos ricos (ou ao Diabo ... que é quase o mesmo).
Mas nada destes panegíricos seriam possíveis se não fosse socialista. Assim, de tanta esmola, o pobre desconfia.
Caso não fosse socialista iriam escrutinar os lucros excessivos, os baixos salários que pagaria e, a não ser baixos, podiam ser melhores, que podia vender os produtos mais baratos, que tinha enriquecido com prebendas do Estado e favores, que estaria ligado aos grandes grupos, veriam offshores debaixo de cada calhau, as amizades suspeitas, etc, etc. Estariam alguns a celebrar a morte do capitalista sem coração e fascista.
Basta ver o ódio canino de que são alvo os empresários Juan Roig e Amâncio Ortega em Espanha. Amâncio Ortega tem equipado hospitais públicos em Espanha com os mais modernos equipamentos médicos de luta contra o cancro no valor de centenas de milhões de euros. A esquizofrenia esquerdista é tal que até há quem tenha recusado dádivas deste teor.
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