novembro 13, 2008

Do CO2 ao gazeamento da opinião pública

Os Messias do Apocalipse andam a aterrorizar a população mundial com o aquecimento global devido à emissão antropogénica de CO2. Qualquer facto que seja uma pequena excepção -frio ou calor, seca ou inundação, falta de tempestades ou tempestades a mais, andorinhas a chegar mais cedo ou mais tarde- é culpa do aquecimento global.
Uma orgia de publicações científicas tem sido produzida sobre o assunto e ela alimenta ainda mais vultosas quantias para financiamentos de projectos: todos para provar que o aquecimento global está mesmo a acontecer. A par destas publicações os iluminados e “aquecidos” defensores da teoria têm evitado criteriosamente confrontarem-se com os pares que os contestam.

O tempo vem deslindando uma série de podres -deficiente recolha e manipulação de dados, ajustes à la carte, artigos pobremente justificados com dados experimentais- que em nada beneficiam “a causa” e dão razão ao conhecido facto das simulações tenderem aos resultados que os criadores da teoria pretendem.

Os resultados mais palpáveis desta campanha são as generosas quantias que “a causa” cobra por conferências, debates e jantares com bebidas gaseificadas. A “causa” ainda criou um mercado de CO2 que francamente mais parece um depósito em pirâmide que um negócio racional e está a prejudicar a Indústria dos países convertidos.

A Europa, que tem sido a mais preocupada, aumentou as suas emissões nos anos mais recentes enquanto os EUA, menos entusiastas pela causa, as diminuíram.

A “causa” está a promover energias limpas que são de facto muito porcalhonas: um exemplo é o fotovoltaico. Um painel fotovoltaico necessita, para ser produzido, da energia que produz durante 4 a 5 anos. Os minérios e materiais necessários devem agravar ainda muito mais este balanço ambiental. O investimento no fotovoltaico, que frequentemente nos apregoam, é um péssimo negócio, como os investidores irão perceber dentro em breve, infelizmente à sua própria custa. Mesmo que o plano preços anunciado seja respeitado apenas ao fim de 8 anos, ou mais, se recuperará o dinheiro investido. Qualquer investimento numa tecnologia imatura é um tiro no escuro e contraproducente.

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