O tempo é muito lento para os que esperam; Muito rápido para os que tem medo; Muito longo para os que lamentam; Muito curto para os que festejam; Mas, para os que amam, o tempo é eterno. Shakespeare
novembro 21, 2008
O cão, a coleira, a trela … e a crise financeira
A Europa personifica bem o ditado “Burro com mania de dar coice até o faz com o coto”. Criadora de vários psicopatas assassinos –Napoleão, Hitler e Estaline- esta amálgama de países nunca se conseguiu encontrar com ela própria. As mães norte americanas tiveram que chorar a morte de muitas dezenas de milhares de filhos para este canto não se ter tornado uma África ou coutada Zimbabueana de qualquer grande líder.
Quando a Europa cresce economicamente é sempre por mérito próprio quando entra em recessão culpa os Estados Unidos. A imprensa progre subserviente e os economistas trauliteiros atiram-se então aos EUA como os nazis e bolcheviques perseguiram os judeus.
Culpam então Bush da crise e queixam-se do capitalismo, dos liberais, neo-liberais e outros que tais. Mas de facto a origem da crise está em Carter “ O Amendoim”. Carter criou uma lei que escancarou o crédito fácil com a boa intenção (e de gente com boas intenções está o inferno cheio) de dar casa a todos os americanos no período de tempo em que arde um fósforo. Janet Reno, uma caterva de advogados, os parasitas da ACORN -todos abençoados por Clinton ocupado por uma estagiária- fizeram o resto: forçaram os bancos a conceder crédito de olhos fechados. Reguladores havia imensos, mas para quê? Para ir contra as leis do Mercado. Os Republicanos fizeram vista grossa. Isto é liberalismo? É SOCIALISMO FINANCEIRO. E a Europa? Parece que fez o mesmo ou pior .. como vamos vendo.
O incauto, que se podia governar com uma casa mais pequena, poupar no carro, trocar de telemóvel menos vezes, desistir das viagens de sonho nas Caraíbas, desistir da segunda casa de férias, cozinhar em casa e fazer poupanças para conseguir a tal desejada casinha endividou-se. Tanta fartura de crédito encareceu os terrenos, excitou os corruptos, tornou câmaras mais gulosas, exigindo a quem urbaniza obras que ela devia fazer. Obras grandiosas mas inúteis foram crescendo como cogumelos com o dinheiro que sobrava. Para pagar isto as casas encareciam e o povo ia-se endividando cada vez mais para ter a tal casinha. Tem que a pagar a vida inteira, adia os filhos e anda aterrado com a perspectiva da perda de emprego. Alegremente o incauto aceitou a COLEIRA e perdeu um pouco de liberdade.
Agora, as estrelas mais brilhantes no firmamento do Socialismo Financeiro, ainda com boas intenções, mas sempre a queixar-se de Bush e Blair, vem com pacotes, bailouts, planos de apoio às famílias, medidas especiais, liquidez, re-financiamentos, nacionalizações, apoios sociais e, pasme-se, ainda forçando (regulando na sua perspectiva) baixas taxas de juro que criaram o problema. Quem vai pagar as baboseiras destes especialistas, analistas, seguidistas e borlistas? Os contribuintes.
O cidadão aflito olha para quem lhe pôs a coleira. Estão reunidas agora as condições para o chantagear com promessas e ganhar o seu voto. O cidadão aceita agora a TRELA que lhe estão a pôr e olha com deleite para o seu dono. Estão reunidas as condições para perder a liberdade.
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