O tempo é muito lento para os que esperam; Muito rápido para os que tem medo; Muito longo para os que lamentam; Muito curto para os que festejam; Mas, para os que amam, o tempo é eterno. Shakespeare
novembro 25, 2008
et voilá ...
Duas famílias desavindas e com ódios viscerais. Uns filhos com juízo outros uns palermas. Uma mulher apetecida por dois homens. Um homem apetecido por duas mulheres. Dois ou três triângulos amorosos. Pais que não sabem que o são e filhos que também não sabem quem são os pais. Um ou dois amores (quase impossíveis). Alguns ricos maus como as feras (outros nem tanto) e uns pobrezinhos mas muito limpinhos (outros nem por isso). Uns ricos que não se importam de ser pobres e alguns pobres que fazem tudo para ser ricos. Um ou mais segredos insondáveis até ao último momento. Pernas torneadas, saias curtas e decotes mínimos a mostrarem quase o máximo. Alguns tiros de pistola, despistes, escutas às portas e maquinações sucessivas. Algumas bofetadas, puxões de cabelo e imprecações. Amores que nascem, morrem com intrigas improváveis, mas renascem como as ervas daninhas. Golpes de alcova, de conta bancária, de negócios e outras agruras. Uma lésbica ou um homossexual com tremendos dilemas. Algumas imagens “deslumbrantes” e de “rara beleza” num “cenário paradisíaco”, sempre as mesmas, intercaladas. Uma música badalada. Super produções com extraordinários e únicos elencos anunciadas no fim de um qualquer telejornal et … voilá. Eis a pastosa novela televisiva portuguesa.
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Porcaria
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