Malato, ex-radialista e apresentador de concursos também pretende ser feliz nas páginas finais da revista 24horas. Nas férias de Natal, entre uma literatura velha e cheia de pó na casa de familiares, lá para o Norte encontrei um exemplar. Malato estava um pouco incomodado com os pensamentos do Papa sobre a homossexualidade e escreveu um tosco artigo à volta do assunto, se calhar a partir do seu monte alentejano.
Começou então por lembrar a Inquisição que é uma arma de arremesso velha. Não vale a pena a Igreja ter pedido perdão por este triste período. Não vale a pena a Igreja ter dado tanto mártir (Espanha, Rússia, América Latina, África, etc) e tanta vida pelos outros. Não vale a pena apresentar provas que a Inquisição passou despercebida em muitos países do Norte da Europa e em Espanha foi mais uma ferramenta política que religiosa pois até o Clero foi vítima.
A vista é curta e não passa além de Badajoz, ali tão perto. Em Espanha é a Igreja, onde foi perseguida ferozmente e agora é também vilipendiada, que alimenta muitos milhares de esfomeados e abriga os imigrantes (que agora são demais). Logo num país governado pela esquerda que apresenta como bandeiras estas causas das minorias e cria maiorias com milhões de pobres.
Malato conta então uma anedota com o Clero. Mas podia ser sobre alentejanos, espanhóis e portugueses, etc. A anedota afinal nem tem graça ou, como dizia a minha avó “tem uma graça como uma cabaça”.De seguida culpa a Igreja, por não patrocinar o preservativo, da disseminação da SIDA excluindo obviamente a moral sexual subjacente. E esta culpabilização acaba por ter graça pois a doença até nem afecta significativamente as comunidades cristãs. Está provado que a disseminação da SIDA partiu da comunidade homossexual (à qual aliás está ainda praticamente confinada na Europa) e que a contracção da SIDA é mais fácil em relações homossexuais que heterossexuais. A SIDA merece agora campanhas desproporcionadas de prevenção e investigação científica em prejuízo de outras doenças que afectam a humanidade e, a pretexto dela, são cometidos verdadeiros atropelos na formação da sexualidade dos jovens.
Merecia a Humanidade agora também um pedido de perdão por parte dos activistas homossexuais pois as vítimas serão muitos milhões. Merecia a Igreja um respeito e carinho igual àquele que dedica aos homossexuais.
O artigo prossegue com observações de águias a esventrarem coelhos e atitudes de quadrúpedes no monte alentejano do abastado autor. O Papa é convidado para ir ver estas maravilhas. Pois assim seja. Pode o autor dar aos seus quadrúpedes, para estudo cuidado, as reflexões do Papa já que o dono não as sabe interpretar ou não as quer ler com inteligência. Quando o estudo estiver terminado e anotado tentar-se-á agendar a visita.
No tempo em que andava de calções e esmurrava os joelhos no McAdam passavam por mim uns burros com umas palas nos olhos. Hoje em dia são inúmeros os espertos a quererem-nos aplicar as ditas palas.
7 comentários:
¿ Ya no presenta programa TV con Merche Romero?
Merche era muito problemática e abandonou a TV. Agora vai voltar de novo para trabalhar com outro apresentador.
Merche tiene un "feitio bocado espanholado"........
Muita juventude ainda
Amigo Lura do Grilo: admiraba yo mucho a Fátima Campos Ferreira; pero tuve noticias de que estuvo "muy borde" con José María Aznar en un programa "Pros y Contras";le mandé un e- mail "echándole un broncazo" a la presentadora de Valença do Minho, y me contestó abroncándome a mí también......
Saludos.
Cá está uma desvantagem de não se ler toda a 'literatura'...; desconhecia semelhante.
Até simpatizava com a figura bonacheirona, comunicativa, simpática. Contra outras opiniões, que sempre considerei preconceituosas.
Enfim...
Na verdade, não assisto aos seus programas; apanhava umas passagens, no frenesim do 'zapping'.
Uma gargalhada aqui, um sorriso acolá, uma abraço ocasional...
Pareceu-me afectivo e dedicado.
Isto anda um mundo enganador. Não é que as pessoas não sejam o que parecem.
A questão é que são outras coisas, além do que parecem...
Fátima Campos Ferreira faz uns programas convenientes para o mainstream... e o situacionismo ... mais nada. O programa dela "Prós e Contras" já lhe chamam "Prós e Prós".
Não se aprende nada. Ri-me muito com o João Miranda no seu blog Blasfémias a criticar quase em directo uma das sessões.
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