Fala-se para aí de medos na política. Falta debate interno e ninguém ousa dizer não ao chefe excepto os mais velhos, os mais mediáticos (já nada têm a perder pois a boa reforma já está assegurada) ou os de meia idade . Aos de meia-idade logo a imprensa atribuiu o facto a um qualquer despeito sofrido.
Dizem ainda que os mais novos não podem discordar: têm medo de ver a sua carreira interrompida, o seu futuro comprometido e os seus raros talentos silenciados. A falta do ar condicionado, do carro de alta cilindrada e da secretária sempre à mão é um verdadeiro horror.
A ser verdade, falta espinha dorsal a uma nova geração de candidatos a políticos: quem não tem coragem de expor as suas ideias e dizer "Sim" ou "Não" consoante a sua consciência o dita - e não na expectativa das esperadas mordomias- não pode servir o Povo e a Nação com honestidade.
Portanto o que nos espera é mais do mesmo: mediocridade absoluta.
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