fevereiro 27, 2009

O homem que afinal não o era

A TVI ontem, ainda vaidosa de ter criado um Canal novo com jornalistas velhos, mostrou-nos uma reportagem que, no dizer da própria, “nos fazem questionar” qualquer coisa.
Era do número de crianças abandonadas pelos pais? Do progenitor(a) que se encontram sós a criá-los depois do companheira(o) ter “dado à sola”? Dos miúdos criados na rua e sem amor? Da mãe que correu risco de vida para o seu filho, que amou uma vez concebido, nascer? Da jovem grávida que contra tudo e todos teve o seu filho e não ficou por isso mais pobre ou estropiada? Não!

Era o extraordinário caso do homem, que afinal não era homem mas sim uma mulher recauchutada física e quimicamente, que deu à luz.

Naturalmente isto só mostra que não é com um re-arranjo exterior que a natureza sexual de um ser humano muda. Os cromossomas lá continuam e o homem, que afinal é mulher, sentiu a necessidade de ter um filho como aquela que não passou por esta cosmética de capricho. “Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele” A mulher do homem (que era mulher) também teve o desejo da maternidade.

Se a aberração do Hubble foi corrigida com uma lente, este caso podia eventualmente ter sido resolvido com um psiquiatra de uma forma menos dolorosa, mas talvez não tão mediática. Questiono – já que era para questionar- então e apenas a inutilidade destas “trocas” de sexo. Após elas o Sol continuará a nascer a Leste e pôr-se a Oeste, o dia continuará a ter cerca de 24horas e Terra continuará a girar à volta do Sol em 365dias.

Qual o objectivo último afinal destas parvoíces televisivas do tipo Jornal do Incrível? (que insistem em referir a parturiente como homem)

2 comentários:

margarida disse...

Mas espera-se muito da TVI?

margarida disse...

...e ainda..., Ó 'migo, então?!, tadinhos do Henrique e o marido daquela senhora esquisita...
'velhos'?!
Agora fiquei triste. Agora não, ando para lhe dizer isto desde que o escreveu...