Sábio o veto à lei respeitante à votação dos emigrantes.
Aplaudem as maiores empresas exportadoras em Portugal e desprezam o emigrante.
Sem estragar uma estrada, dar encargos ao sistema de saúde, gastar água, electricidade ou usar uma latrina pública, o emigrante deposita em Portugal milhões de Euros. De facto um emigrante é ainda mais vantajoso que ter um escravo ao serviço: é uma lotaria que sai todos os dias.
A lei era assim uma afronta desenvergonhada aos portugueses emigrantes.
Se um português em Portugal tem uma urna de voto a uns pares de km qual a razão de um português emigrante não ter ou não lhe darem regalia equivalente?
Já agora queria dizer que os serviços consulares portugueses em Caracas (caso que conheço bem) não eram maus: eram péssimos.
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