Nas férias do ano passado voltei, 20 anos depois, ao Gerês.
Fizemos o percurso das Caldas do Gerês à Portela do Homem. Umas sanduíches iriam amparar a fome até ao entardecer. Na Portela do Homem nada existe onde alguém possa estender uma toalha ou sentar-se; bastavam uns bancos de pedra. Andámos uns 100 metros por um caminho de terra batida até deixar de cheirar as fezes humanas que abundavam nas valetas.No maior respeito pelo lugar estendi uma toalha no chão e coloquei um recipiente onde depositámos todo lixo produzido. Passou um vigilante que cumprimentei e nada me disse. Passou de seguida uma carrinha cujo condutor foi extremamente desagradável connosco. Falando sempre num tom autoritário deu-nos logo um ultimato para sair do local.
Junto ao Rio Homem, um local muito procurado para banhos a umas centenas de metros mais abaixo, a imundice era enorme: sacos de lixo pendurados nos arbustos, fezes humanas em todos os locais, fraldas sujas, pensos higiénicos, latas de refrigerante, garrafas de vidro e plásticas, roupa abandonada, etc. Pena não haver o mesmo rigor aqui.
1 comentário:
El famoso "Hipérico do Gerés". En Galicia le llaman "Serra do Xurés". Mi padre, q.e.p.d., nació en Jacebanes (Xacebans), cerca de Quintela de Leirado, limitando con Rodeiro, Castro Laboreiro........
Antes era zona paradisíaca......
Enviar um comentário