Esgotada a via revolucionária dedicou-se a ser nutricionista e lá veio debitar o habitual lugar comum sobre a obesidade a troco de um cachet que gostava de saber quanto é e se outros nutricionistas não precisariam mais dele. Arrumou a causa das coisas para as “condições sócio-económicas" e colocou todos os gordos na faixa mediterrânica (até à Grécia) e ainda antiga Alemanha de Leste. Aqui então as condições sócio-económicas devem ter piorado (ou melhorado … já nem sei) ou se calhar o pessoal habituou-se a confiar mais no automóvel BMW e Mercedes e menos no SKODA e Trabant que andavam de empurrão. Uma coisa é certa, os meus colegas alemães dizem que o pessoal do Leste continua com pouca vontade de trabalhar: uma pesada herança de quase 3 gerações que pode ser de relevo para o assunto em causa.
Não obesos, excepto o grande líder Kim, são os Norte-Coreanos que vemos na televisão nos desfiles militares: parecem palitos animados (enquanto não morrem pelo problema contrário). Mas é assim que tem que ser num exército pacifista, amigo da paz no mundo, da liberdade e das flores.
Assim não vamos lá, pois a obesidade é comida a mais (onde a há) e exercício a menos. Vendo o preço do Kg de batata quase ao da bifana e dos brócolos não sei que dizer. Enfim … não sou especialista. Mas uma coisa é certa: a nutricionista precisa de perder uns 4-5Kg para honrar a profissão. Bem prega Frei Tomás…
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