Em Portugal temos uma Comunicação Social tomada pelo Poder. Com um jornalismo de qualidade miserável as pessoas deixaram de confiar nos jornais: não compram pois sabem que não obtêm a verdade. A decorrente situação económica calamitosa leva à dependência da publicidade institucional (que é entregue aos amigos) ou ao recurso à Banca que por sua vez está nas mãos do poder. A chantagem é regra e não excepção como temos observado, isto quando não existem pressões directas.
Em Espanha um cenário quase semelhante. A TDT foi um caso exemplar das movimentações políticas para a sua atribuição. Há alguns dias 17 jornais da Catalunha num mesmo dia abriram exactamente com a mesma 1ª página: pressões sobre os juízes para decidir favoravelmente o Estatuto que relega Espanha para refém da Catalunha. Uma unanimidade deste teor nem com Franco ou Brejnev foi conseguida.
No Brasil as TVs e Jornais ajoelharam perante Lula e tornaram-se fiéis do analfabeto. Mas ele não estava contente e agora subiu a parada: já pôs fiéis seguidores à frente de alguns e apeou os rendidos. Organizou agora a ConfCom para pôr o espartilho final no que resta de independência.
Em Venezuela sabemos o que se passa. Idem, Idem no Equador, Nicarágua, Bolívia, etc ..garrote à imprensa livre. Em Cuba jornalistas continuam presos e uma nova vaga de repressão está a ocorrer.
Na Argentina o Grupo Clarin tem sido perseguido pela Madame Botox: a Sra Kirchener. A Sra Kirchener e marido enriqueceram brutalmente e perante a perda de popularidade e sucessivos casos de corrupção legislam sobre a comunicação social para calar quem se opõe. Nas ruas uma tropa fandanga de camionistas bloqueia a distribuição da publicações do Clarin à saída das rotativas (a polícia nada faz). Outras acções estão a decorrer para o ir acorrentando e calando.
O controlo total dos mídia pretende apenas vender-nos por boas, coisas que nunca serviram ou veicular ambições pessoais de líderes pouco capazes de fazer obra. Uma imprensa livre é essencial à democracia e ao desenvolvimento económico.
Mas mesmo assim aposto que na Cimeira vão focar o caso Honduras que resiste heroicamente a este vendaval marxista sobre a liberdade de informação nunca visto.
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