Tinha um cão muito matulão. Adorava o meu filho mais pequenito com 3 anos. Arrastava-o com delicadeza na relva: divertiam-se os dois. Abocanhava com arte a camisola de lã velha que vestíamos ao miúdo e era deixá-los aos dois.
Mas o mais curioso é que apanhava pardais também: a boca delicada era implacável neste caso. Descobri como fazia: ia para o logradouro e ficava imóvel debaixo de uma árvore com os ramos rasteiros. Aproveitava simplesmente as distracções das aves...Morreu e deixou-nos saudades!
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