A Amnistia Internacional, ultimamente empenhada em colocar o aborto como direito humano, tem o desplante de censurar a Europa quanto ao apoio concedido aos refugiados da Síria.
Alguma ginástica mental é necessária para perceber o que leva esta organização a não incluir na sua lista de países deploráveis os países vizinhos (ou quase) de África (Turquia, Jordânia, Líbano, etc) ou outros (os imensamente ricos Arábia Saudita, Qatar, Koweit, etc) que pertencem à tão celebrada irmandade muçulmana. Por qualquer motivo os refugiados rumam para viver entre os "infiéis" e nem sempre com intenção de respeitarem e se integrarem nos países de acolhimento.
A Amnistia Internacional fecha com facilidade os olhos aos cristãos no corredor da morte no Paquistão, aos fuzilamentos de opositores políticos e homossexuais no Irão, à perseguição e morte dos cristãos na Síria (estes nem a refugiados chegam), às leis contra a liberdade da mulher no Islão, aos crimes dos "palestinianos" contra israelitas, à liberdade religiosa na Coreia do Norte, ao regime de escravatura dos imigrantes na Arábia Saudita, aos cristãos perseguidos na República Centro-Africana, às dezenas de prisões do regime de Castro no Dia dos Direitos Humanos, aos presos políticos na Venezuela, etc.
É sempre mais fácil fazer bravatas no Mundo Livre para gradar aos financiadores. Nos locais onde o risco de serem levados demasiado à letra pode ser elevado preferem calar-se.
A AI já foi financiada pela Igreja Católica. Eu nunca dei nem darei um tostão. George Soros é um dos financiadores principais e pelo financiador se conhece a Organização.
3 comentários:
Eu posso confirmar por experiência própria que a Amnistia Internacional é um antro de hipocrisia. Estagiei na secção portuguesa da AI em 2004 durante meio ano e deu para topar aquilo. Como é que podem esses tipos defender o aborto como um direito humano se o direito humano mais básico e fundamental de todos, e consagrado na carta da ONU, é o direito inalienável à vida?? Alguma coisa aqui não bate certo.
E sim, de facto, a origem da AI tem algo a ver com a Igreja Católica. O seu fundador era um protestante inglês que se converteu ao Catolicismo e na sua origem estava a falta de liberdade em Portugal durante os tempos do salazarismo, salvo erro. Muito possivelmente o fundador da AI não tem culpa do estado em que a sua "obra" agora se encontra.
Interessante essa sua experiência. Já não acredito na organização: já não acreditava, aliás.
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