outubro 09, 2012

Fenómeno do entroncamento

Um grande desapontamento já que surpresa até não é! A "vitória" de Hugo Chavez é tão inesperada que só pode ser falsa. Todas as sondagens davam uma vitória confortável a Capriles: uma vitória arrasadora em quase todos os Estados. Os sinais de nervosismo foram, até antes das eleições, muito evidentes e Chavez desapareceu de cena para reaparecer no fim já com bastante confiança. Á força de ameaça de despedimento obrigou todos os funcionários públicos a comparecer na sua manifestação em Caracas a qual ficou aquém da de Capriles.

Como pode uma governação com estes resultados ganhar umas eleições com 10% de vantagem mesmo que todos os pobres, que teimam em existir numa altura das vacas mais gordas do petróleo e dos minérios, votem na causa?

Continuo com a convicção que o sistema informático dos mais sofisticados e únicos alguma vez usados, misteriosamente instalado por um regime com milhões de pobres e todo o tipo de carências, é um autêntico achado. Uma democracia sem um papelinho com uma cruzinha manuscrita e sem uma auditoria a estes sistemas informáticos é defeituosa. Quem votou? De onde? Esteve presente? Foi reconhecido pela mesa?

Deviam os países democráticos não saudar Chavez: apesar destes simulacros é um ditador. Usou bens públicos para a sua campanha e emissões em cadeia televisiva na proporção de 50 para 1 que torna a necessária igualdade uma quimera. 

Um dia a fraude virá a lume, como veio o caso de um software camuflado instalado nos servidores de uma rede móvel na Grécia (programas sujeitos a uma auditoria das mais rigorosas que se conhecem): o magnífico encaminhava cópias de chamadas de determinados números para determinados telefones.

1 comentário:

Anónimo disse...

Chávez é eterno... se calhar só sairá da presidência quando morrer.