A situação que vivemos (económica, social e moral) é apenas uma consequência de caminhos traçados anteriormente onde as pessoas boas se abstiveram de actuar. Kinser, RoevsWade e Sanger , bem legitimados e enquadrados "cientificamente" por filósofos/sociólogos como Marcuse e Theodor Adorno, destruíram o tecido social ocidental e afundaram-no numa época de trevas que parece não ter fim pois as estruturas entretanto montadas são quase impossíveis de desmontar.
Uma das razões foi a infiltração da Escola, da Universidade e dos média por uma série de imbecis que não pára de criar outros com fraca capacidade para observar a realidade e diagnosticar a doença que nos afecta. Olavo de Carvalho captura como ninguém este modus operandi, as consequências na Educação e a confusão que sobre ela derramaram.
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O trabalho dos professores-doutrinadores era complementado pela grande mídia, que, então já amplamente dominada por ativistas e simpatizantes de esquerda, envolvia os intelectuais e artistas de sua preferência ideológica numa aura de prestígio sublime, ao mesmo tempo que jogava na lata de lixo do esquecimento os escritores e pensadores considerados inconvenientes, exceto quando podia explorá-los como exceções que por sua própria raridade e exotismo confirmavam a regra.Criada e mantida pelas universidades, pelo movimento editorial e pela mídia impressa, a atmosfera de imbecilização ideológica era, por assim dizer, um produto de luxo, só acessível às classes média e alta, deixando intacta a massa popular.
A partir dos anos 80, a elite esquerdista tomou posse da educação pública, aí introduzindo o sistema de alfabetização “socioconstrutivista”, concebido por pedagogos esquerdistas como Emilia Ferrero, Lev Vigotsky e Paulo Freire para implantar na mente infantil as estruturas cognitivas aptas a preparar o desenvolvimento mais ou menos espontâneo de uma cosmovisão socialista, praticamente sem necessidade de “doutrinação” explícita.
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O socioconstrutivismo mistura a alfabetização com a aquisição de conteúdos, com a socialização e até com o exercício da reflexão crítica, tornando o processo enormemente complicado e, no caminho, negligenciando a aquisição das habilidades fonético-silábicas elementares sem as quais ninguém pode chegar a um domínio suficiente da linguagem.
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