dezembro 12, 2013

Confusões

O recente falecimento do político africano Nelson Mandela despertou uma onda de artigos e programas televisivos absolutamente favoráveis, a tal grau de insistência, que até parecia que prestavam culto a um deus. O mais curioso desta movimentação midiática gramsciana-cultural (dizemos gramsciana por causa do método utilizado pelos órgãos que promovem a cultura) é que alguns grupos católicos, também seguindo a corrente midiática, somaram-se à loa. Com a falsa argumentação de alguns de que “é preciso ver o bom que fez e não o mal”, acaba-se também desfigurando o já desfigurado personagem. E acabamos vendo muito amiúde que, em nome do politicamente correto, nos entregamos a uma verdadeira lobotomia de cérebros, se não discernimos e analisamos o verdadeiro do falso que os noticiários e jornais podem estar nos dizendo, e se não temos em conta que o grande aparato midiático mundial está nas mãos da re-engenharia social anti-cristã.
Nelson Mandela foi, entre outras coisas, contra a vida e a família.

De facto foi uma loucura que deve ter sido o que se passou na Alemanha a nazificar-se e na China a maoizar-se.


Gente canta --> Gente celebra a vida de Mandela;
Gente fala --> Gente lembra Mandela;
Gente está calada --> Gente recolhe-se ao luto;
Gente chora --> Gente liberta as suas emoções;
Gente anda por ali à toa ---> Vieram despedir-se de Mandela;
Gente está parada --> Meditam em Mandela;
Gente caminha na Rua --> Gente ruma à última despedida de Mandela;
Gente anda na rua --> Gente vai prestar homenagem a Mandela;
Gente cozinha mandioca--> Gente celebra os pratos favoritos de Mandela;
Gente dobra-se um pouco com dores de costas --> Gente curva-se à figura de Mandela;
Gente aperta um atacador --> Gente ajoelha à grandeza de Mandela;
Gente preta e gente branca coincidem num raio de 2m --> Mandela representa a conciliação;
Meia dúzia de gentes --> Uma multidão não quer perder os últimos momentos com Mandela;
Gente abraça-se --> Gente não resiste à comoção de perder Mandela.
Gente criança afasta-se da mãe --> África do Sul ficou orfã de Mandela

IRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRA

1 comentário:

John Oliveira disse...

E aquela malta que costuma dizer que «tanto aperta a mão a um branco como o pescoço a um preto», comovida, a chorar pelo «Madiba». Que saloiice pegada, além do mais! IRRRRAAAA!!!!

:-)

IB