setembro 04, 2014

RTP: o muro das lamentações do comunismo frustrado

Federico Jimenez Losantos é muito directo: a TVE é uma máquina de roubar os contribuintes. Os sindicatos é que mandam quem pode ou não dar a sua opinião nesta máquina. A RTP não o fará por menos e faz render o "anti-fássismo" muito além do Fairy, especialmente noite fora.

Vai para uns dias apareceu a Sra Maria do Carmo Vieira. Até disse umas coisas acertadas e, lamentando o estado a que o Ensino em Portugal, quase deixava escapar qualquer coisa de elogioso nesta área ao tempo da outra Sra. Arrepiou caminho a tempo e lá colocou os galões da luta anti-fassista para parecer mais modernaça.

Ontem então foi um festival entre a RTP-1 e RTP-2: parecia feito na Soeiro Pereira Gomes ou na festa do Avante.

  • Num canal era o José Mário Branco, lutador comunista e logo "anti-fássista" por natureza. Cantarolou os horrores do cárcere da DGS e disse ter graves problemas com o sono desde que por lá passou. Passou, saiu e ganhou com isso. Na prisão devia decerto pensar que a STASI, a KGB e outras amadas eram fofinhas com quem lhe caía nas mãos. Não se terá lembrado sequer ainda de Soljnetsyn, nem Armando Valladares nem de outros e alguns deixaram o corpo por não acreditarem em Utopias. Decerto não teve também lembrança das torturas reportadas no Relatório publicado em 1976: Comissão de Averiguação de Violências sobre Presos Sujeitos às Autoridades (podia ser de Tortura mas ficou mais "suave"). Pode ler-se, entre outras carícias comunistas, o que os camaradas de partido executaram em 1975:
  1. 23 - Houve muitos casos de maus tratos físicos exercidos  sobre presos, que se traduziram em espancamentos, por vezes praticados por vários agressores actuando simultaneamente;
  2. 27 - Elementos civis, por vezes armados e pertencentes a organizações partidárias (PCP e UDP), prenderam ou colaboraram na prisão de numerosas pessoas;

  • Noutro canal era a Odete Santos e um Polícia. A Odete está pior: bem mais pastelão que o costume e em beleza não ganhou nada (nem interior nem exterior). Arruinou o programa com maluquices e chochices, queixou-se da austeridade (que lhe passa ao lado) e ainda de um elemento da plebe que lhe tentou socializar e redistribuir alguns bens. No meio disto tudo quem se portou muito bem, e salvou o programa, foram os cães da Polícia: elegância, respeito, inteligência, independência, carácter e espírito de missão.

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