setembro 30, 2009

Guerra ... Guerra

Quem hoje de manhã lançou o olhar sobre os pasquins lusos, e o que neles escrevem uma classe de assalariados arregimentados, pensou que se tinha iniciado um conflito militar: GUERRA, DECLARAÇÃO a letras pretas muito fúnebres.

O Presidente afinal ontem só disse quem falava por ele, que queria decência e elevação na política– não, elevação não é falar de um palco elevado- e queria ainda ética no jornalismo. Falou ainda, dado que E_mails forjados ou não, parecem tornar-se públicos "by demand" que vai verificar a segurança dos sistemas informáticos na Presidência da República.

Acho que não é pedir muito: só e apenas o que devíamos ter por direito e por garantido numa democracia asseada, já para não dizer vaidosa. Afinal até isso parece blasfémia. A verdade, a ética e a moral estão fechadas num baú qualquer desde pelo menos Maio de 68 ou se calhar desde 24 de Janeiro de 1965.

Disse o PR também que não se deixava pressionar mas aqui eu acho que não tem razão: para as coisas chegarem a este ponto é porque se deixou pressionar muito mais tempo que o que devia.

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