setembro 23, 2009

O Manual da Coceira neo-Progre

  • Tem uma comichão? Não desespere!
  • Tem piolhos? Quitoso... não! Uma mão amiga sim.
  • Tem um ponto negro? Não é estético!
  • Tem uma borbulha encravada? Há sempre alguém para ajudar!
  • Está com prisão de ventre ou antes “sente-se” inchado? Há sempre solidariedade.

Eu coço, eu cato, eu espremo, eu aperto eu digo “vá força, força, coragem”.

A ideia deve ter vindo do Jardim Zoológico ao observar, no fosso, os macacos a catarem-se, limparem certos órgãos e andarem aos pulos pelo cercado.

Mas se os bichos se portam assim há milhares de anos então isso é moderno, progressista e apropriado ao Séc XXI. Porque será que ninguém tinha visto antes de mim? Engano. O rebanho de autodidactas satélite de Zapatero já tem manuais, re-edição do livrinho de Mao mas agora para miúdos, destinados à disciplina de EpC (Educação para a Cidadania). Até ensina os petizes a coçarem-se uns aos outros. Albacete está na vanguarda deste exército neo-retro que invade competências das famílias e faz um doutrinamento ideológico como se as crianças fossem sua propriedade e bichinhos do tal Jardim Zoológico que eles querem implementar como modelo da sociedade. O Homem é reduzido a simples matéria destinada a ser moldada por estes admiráveis bípedes e dispensa outras referências. Tudo faz lembrar que a família (ou se calhar apenas o ventre da Mulher) é uma espécie de chocadeira de aviário. Está tudo aqui.

O que virá aí na Educação Sexual em Portugal? É um bom exemplo, a somar a outros semelhantes, do que poderemos vir a ter já que de manuais tendenciosos estão os curriculums cheios.

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