agosto 05, 2015

A Bomba de Hiroxima que se fala e a que não se fala

É comum nesta altura demonizar um acto bélico que foi o lançamento das bombas atómicas americanas sobre o Japão. A guerra é feia! Morrem não só soldados como pessoas não envolvidas no conflito.

A guerra já ia longa, centenas de milhares de soldados tombados, milhões de mortos e um Japão, que decidiu entrar na guerra atacando pela calada, prometia uma invasão difícil e sangrenta. Se tivesse alguma familiar nesta batalha final seria o primeiro a dizer:
-Lancem a bomba para tudo terminar o mais depressa possível e com menos baixas do nosso lado.

Um facto curioso que não se encontra documentado ao comum mortal é a utilização da bomba nuclear sobre a própria população. Em 14 de Setembro de 1954 o cruento e sádico Marechal Zhukov experimentou a bomba nuclear no exercício Snowball: no poligno de Totskoye colocou 40 000 soldados e deu ordem de detonação de uma bomba tão poderosa como as lançadas no Japão. Morreram 30 000 soldados (alguns vaporizados) e os restantes ficaram irremediavelmente incapacitados. Por este acto de "bravura" recebeu mais uma medalha.

1 comentário:

Anónimo disse...

As duas bombas atómicas eram prefeitamente evitáveis. O presidente Truman avisou três vezes o imperador japonês para que este rendesse imediatamente. Depois de ter lançado a segunda bomba atómica, Truman disse que seria lançada uma terceira bomba atómica em Tóquio, o que significa que acabaria com a raça do imperador. Com cagufa, o imperador rendeu-se. Antes disso não teve problemas em deixar morrer o seu povo.