Foi por pouco: quase não percebia que o assassino de um jornalista e de um operador de câmara de uma TV nos EUA era um negro e gay. A informação saiu de forma mais penosa e breve que aquela sobre o adolescente branco que disparou sobre os crentes numa igreja. Não é por o assassino ser negro e gay que o caso merece mais atenção que qualquer outro perpetrado nas mesmas condições.
O que é realmente relevante é que o assassino interiorizou todo o discurso divisionista que elege gays e negros como vítimas incontornáveis e alvo privilegiado de toda a injustiça no Mundo só pelo facto de o serem. Esta indústria de vitimismo gratuito, que alguns exploram com um discurso que lembra uma litânia progressista, causa vítimas improváveis. O assassino atribui às vítimas, seus colegas sobre as quais dispara, todas as suas frustrações e, não contente, acaba também alvejando o entrevistado que é completamente alheio ao problema. Este caso é em tudo semelhante ao terrorismo.
Assim não se constrói nada de útil: apenas contribui para manter viva uma ignóbil casta, ONGs e satélites na comunicação social. Todos vivem da propagação do ódio contra os seus semelhantes.
1 comentário:
O criminoso tinha o arreliante azar de pertencer em simultâneo a dois grupos oprimidos e protegidos: negro e gay. Mas se a desculpa de que era discriminado é desculpa para o crime que cometeu, então coitados dos ciganos... a esta hora já deviam ter limpado toda a vizinhança.
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